CAPENGÁ!
ESTELA LAPPONI
22/03 > 11H
23/03 > 16H
GALPÃO CARLOS MIRANDA || FUNARTE SP
Alameda Nothmann, 1058 - Campos Elíseos
60min
DANÇA
Gratuito
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PESSOAS ENVOLVIDAS NO PROCESSO:
Estela Lapponi
Carol Almeida
Ila Giroto
Lucia Chedieck
InêsTerra
FabioMartinele
Juliana Augusto
Elisa Band
Patricia Muccini
Áudio Transcrito
O Capengá! começou na minha cabeça, comecei a pensar sobre essa possibilidade, de fazer um solo 2023. Eu até escrevi o Rumos e tal e eu comecei o processo dele em março de2024, quando eu fiz uma primeira apresentação, nua e crua, no Farofa. Desde então eu venho ensaiando e esmiuçando, com a ideia de esmiuçar essa palavra, o significado da palavra ‘capenga’, até ir além do significado e também ir para interpretação dessa palavra, interpretação que se tem dessa palavra e o que ela causa em termos de sensação, de movimento no meu corpo .Então, o início foi justamente pesquisar a dramaturgia do movimento a partir dessa palavra ‘capenga’ e esmiuçando essa palavra, pegando sinônimos, sensações e etc. Agora eu estou na etapa da tecnologia, que são os sensores, que a minha ideia era criar uma trilha capenga junto com o movimento, então sensores de movimento no meu corpo que acionem sons, sampleados, samplers. Agora eu estou no momento de começar, quer dizer, na verdade, nesse momento, por conta do tempo que eu fiquei, no último mês, muito intenso com a questão da tecnologia, eu estou me voltando pra dramaturgia do movimento, para agora começar a entender como é a tecnologia, junto com essa dramaturgia de movimento e tem sido um momento bem... Tem sido um processo bem intenso, embora três vezes por semana mais intenso no sentido de o tempo todo eu estou com a questão do Capenga na minha cabeça, ressoando no meu corpo. Então, muitas vezes quando eu estou lavando louça é que eu tenho ideias e sensações de movimento e eu ensaio, eu movimento, eu realizo aquele movimento, aquele movimento que meu corpo está tendo a sensação, então não é só na sala de ensaio, é também na vida, é no dia a dia e é isso.
Bio:
Estela Lapponi.Performer, videoartista e terrorista poética paulistana. Tem como focode investigação artística o discurso cênico do corpo DEF (pessoa com deficiência), a práticaperformativa e relacional (público), e o trânsito entre as linguagens visuais e cênicas. Desde 2009realiza práticas investigativas a partir do conceito que criou–Corpo Intruso e suaperformatividade Zuleika Brit. É master em Práticas Cênicas e Cultura Visual pela Universidadde Alcalá de Madri e especialista em Estudos Contemporâneos de Dança pela UniversidadeFederal da Bahia. CAPENGA! é a mais recente criação contemplada pelo RUMOS ITAÚ 23/24.