PESSOAS ENVOLVIDAS NO PROCESSO:

Alessandra Queiroz, Bruno Miotto, Clayton Lima, Fabiana Ribeiro, Flávia Ulhôa, Gabriela Jeniffer, Giovanna Perasso, Gustava A. Amat, Lucas Vasconcelos, Márcio Medina, Maria Tereza Urias, Martha Guijarro, Rafael Graciola, Renata Adrianna, Suelen Moreira, Thiago Reis Vasconcelos, Zernesto Pessoa

Áudio Transcrito

Z. Z Experiência Número 1 é um acontecimento teatral performático da Antropofágica que tá ligado a um projeto nosso chamado Barbatanas, que pesquisa a relação entre a criatividade e a produção e reprodução social. E porque Z? Z é uma letra que indica um limite, uma fronteira. 

Ela indica um ponto que demarca um começo, um outro começo ou um final. Então, portanto, pensar nessa incógnita é pensar Z também como uma espécie de palavra geradora que está em movimento, que vai se reapresentando tematicamente no processo de criação  
 
Essa criação é absolutamente integrada com a nossa investigação sobre arte e sociedade, no sentido de que essa investigação busca uma possibilidade de entender nos mecanismos artísticos, na práxis artística, as nossas relações entre como a gente produz a vida e como a partir da produção da vida se produz o que a gente chama, de uma forma muito genérica e aberta, a criatividade.  
 
Então Z Experiência Número 1 vai ser esse, essa performance teatral, onde a gente apresenta ao público uma espécie de deriva, peripatética… movimento, um movimento sobre a sociedade e a criatividade.

Bio:

A Antropofágica é um grupo de teatro de São Paulo fundado em 2002. Com 27 integrantes permanentes, tem sua trajetória calcada no espírito do Manifesto Antropofágico. Seus mais de 20 espetáculos denotam a busca por uma teatralidade brasileira contemporânea, interessada em explorar as possibilidades criativas contidas na tensão entre as esferas do teatro político, da indústria cultural e das vanguardas estéticas. O grupo transita por formas artísticas variadas, buscando assimilar, como o antropófago, as virtudes do que devora. Nesse processo, o grupo opera com referências nacionais e internacionais, eruditas e populares, da cultura de massas, do cinema, da música, da poesia e das artes plásticas. O resultado é uma linguagem teatral híbrida, marcada por uma genealogia teatral dos mecanismos de poder na sociedade, por uma investigação histórica da subjetividade humana, e pela necessidade permanente de responder ao tempo presente com um teatro original, potente e crítico.