Gabriela Carneiro da Cunha (RJ)
ALTAMIRA 2042
Altamira 2042
Altamira 2042
13/08/20, 15:00
70 min.
18 anos
Sinopse Synopsis sinopsis
Altamira 2042 é uma instauração performativa criada a partir do testemunho do rio Xingu sobre a barragem de Belo Monte. Aqui todos falam através de um mesmo dispositivo techno-xamânico: caixas de som e pen drives. Cada caixa de som porta uma voz, humana e não-humana, escutada nas margens do rio Xingu. Uma polifonia de seres, línguas, sonoridades e perspectivas tomam o espaço para abrir a escuta do público para vozes que tantos tentam silenciar. É a partir desses sons, cantos e também imagens que a performer Gabriela Carneiro da Cunha articula, junto com o público, os diferentes momentos do trabalho: a abertura Rio y Rua, seguida por Dona Herondina, Seu Quebra Barragem e Aliendígena, onde a performer veste e apresenta as diferentes perspectivas desses três seres maquínicos-espirituais que protegem as águas e as matas e que tomam a palavra para mitologizar a História. Assim a Barragem de Belo Monte vai deixando de ser simplesmente uma obra para se tornar o mito do inimigo.
Altamira 2042 is a performative installation created by listening to the testimony of the Xingu River on the Belo Monte dam. Here, everyone speaks through the same techno-shamanic device: speakers and flash drives. Each speaker carries a voice, both human and non-human, heard on the banks of the Xingu River. A polyphony of beings, languages, sounds and perspectives takes over the space to open up the audience’s attention to voices that so many try to silence.
It is starting with these sounds, songs and images that performer Gabriela Carneiro da Cunha coordinates the different moments in the work, together with the audience: the opening Rio y Rua, followed Dona Herondina, Seu Quebra Barragem and Aliendígena, where the performer wears and presents the different perspectives of these three machinic-spiritual beings who protect the waters and the forests, and who take the stage in order to mythologize History. Thus, the Belo Monte Dam is no longer simply a construction, but becomes the myth of the enemy.
Altamira 2042 es una instalación performativa creada a partir del testimonio del río Xingu sobre la represa de Belo Monte. Aquí todos hablan a través del mismo dispositivo tecno-chamánico: parlantes y pen drives. Cada parlante lleva una voz, humana y no humana, que se escucha a orillas del río Xingu. Una polifonía de seres, idiomas, sonidos y perspectivas toma el espacio para abrir al público las voces que muchos intentan silenciar. Es a partir de estos sonidos, canciones y también imágenes que la performer Gabriela Carneiro da Cunha articula, junto con el público, los diferentes momentos del trabajo: la apertura Rio y Rua, seguida de Doña Herondina, Seu Quebra Barragem y Aliendígena, donde la performer viste y presenta las diferentes perspectivas de estos tres seres maquínico-espirituales que protegen las aguas y los bosques y que toman la palabra para mitologizar la Historia. Por lo tanto, la presa de Belo Monte deja de ser simplemente un trabajo para convertirse en el mito del enemigo.
Ficha Técnica Credits
Idealização e concepção: Gabriela Carneiro da Cunha
Direção: Gabriela Carneiro da Cunha e Rio Xingu
Diretor assistente: João Marcelo Iglesias
Interlocução de direção: Cibele Forjaz
Assistente de direção: Clara Mor e Jimmy Wong
Orientação da pesquisa e interlocução artística: Dinah de Oliveira e Sonia Sobral
Texto originário: Eliane Brum
“Tramaturgia”: Raimunda Gomes da Silva, João Pereira da Silva, Povos indígenas
Araweté e Juruna, Bel Juruna, Eliane Brum, Antonia Mello, Mc Rodrigo – Poeta
Marginal, Mc Fernando, Thais Santi, Thais Mantovanelli, Marcelo Salazar e Lariza
Montagem de vídeo: João Marcelo Iglesias, Rafael Frazão e Gabriela Carneiro da
Cunha
Montagem textual: Gabriela Carneiro da Cunha e João Marcelo Iglesias
Desenho sonoro: Felipe Storino e Bruno Carneiro
Figurino: Carla Ferraz
Iluminação: Cibele Forjaz
Diretora de produção: Gabriela Gonçalves
Produção: Corpo Rastreado e Aruac Filmes