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RENATA CARVALHO
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Renata Carvalho

A TRANSPOLOGIA de uma TRANSPÓLOGA

Renata Carvalho - atriz, diretora, dramaturga e transpologa. Graduanda em Ciências Sociais.
No ano de 2007 se torna Agente de Prevenção Voluntária pela Secretaria Municipal de Saúde de Santos em ISTs, HIV/AIDS,Tuberculose e Hepatites e passa a trabalhar com travestis e mulheres trans na prostituição, com suas pares tem o percebimento travesti e transiciona.
Como Agente de Prevenção, por 11 anos, começa a estudar e pesquisar sobre corpos travestis e trans, inicialmente mais voltado para a área da saúde. Além de entregar insumos (camisinhas, gel, folders) em cines pornôs, ruas de prostituição, casas de cafetinas, praças, hotéis, pensões, banheiros públicos, no Cais e testagens na rua.
Participa de congressos, palestras, grupos de discussão, reuniões e encontros pelo Brasil.
No teatro passa a não conseguir mais papéis masculinos, devido sua feminilidade fora dos palcos. Em 2002 funda a Cia. Ohm de Teatro e passa para direção de espetáculos. Sua transição/percebimento acontece na direção em 2007.
Em 2012, eu volta aos palcos como atriz, no solo “Dentro de mim mora outra”. contando sua vida e travestilidade.
Suas pesquisas sobre a corporeidade travesti foram alargando para as artes e passa a pesquisar histórias, livros, relatos, reportagens, biografias, filmes, documentários, matérias de jornais e revistas, assim como trabalhos acadêmicos e interdisciplinares.
Este estudo, Renata chama de “Transpologia", uma antropologia Trans.

Em 2016 estreia o solo “O evangelho segundo Jesus, Rainha do céu” interpretando Jesus de Nazaré e começa a receber ataques.
Funda em 2017 o MONART (Movimento Nacional de Artistas Trans) e cria o “Manifesto Representatividade Trans” - que visa que artistas trans interpretem personagens trans e que sejam incluídes corpos travestis e trans nos espaços de criação artística. E o COLETIVO T (1o coletivo artístico formado integralmente por artistas trans).
“O evangelho segundo Jesus, Rainha do céu”, já sofreu cinco censuras desde sua estreia - duas judiciais (cidades de Jundiaí e Salvador) e três por motivos políticos-religiosos (cidades do Rio de Janeiro, Garanhuns e Recife).
Mas o que leva esse ódio ao corpo travesti?
O corpo travesti é revestido de marcas, lendas, estigmas, estereótipos, patologia, criminalizado, endemoniado, sem Deus que corroboram para a exclusão, a vergonha, a violência, o encarceramento em massa, a censura e o punitivismo dessas vivências. Fenômenos causados pela construção social, midiática e carnavalesca que permeia o imagético do senso comum.
Manifesto Transpofágico propõe evidenciar, colocar em pauta, em discussão, em debate, pôr luz nessas questões. Na busca da naturalização e humanização desses corpos.
Transpofágico porque Renata se alimenta dessas questões, faz a digestão, e devolve/fala/grita/sussurra na forma de um manifesto artístico de uma travesti de e para o teatro.
Manifesto Transpofágico – a transpofagia da transpologia de uma transpóloga.

TRABALHOS

Manifesto Transpofágico - Teatro

Corpo sua autobiografia - Filme Documentário

O Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu - Teatro

Domínio Público - Teatro

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